quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Maus Modos entra por fim no sector imobiliário!


e para isso achegamo-nos a compostela, nom para participar na mani de Galiza Nom Se vende, mas para convencer aos nossos coitadinhos concidadaos de que pôr trancas ao progresso é pôr trancas à sua felizidade!
assim, mostramos a nossa planificaçom integral da Galiza, com todo o necessário para nom deixar nem umha leirinha sem especular!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Maus Modos no centro comercial






O passado dia 4 de Janeiro, a dous dias da chegada dos reis magos, o centro comercial fervia polas compras de última hora. Entre as e os assistentes já se podiam ver as primeiras sequelas produzidas polo frenetismo do último mês. Loucas polas compras, loucas pola publicidade, loucas polo dinheiro...QUEREMOS COMPRAAAAARRRRR !!!!!

fotos da acçom no centro comercial









enquerito



Este inquérito fai parte dumha iniciativa para melhorar a experiência dos clientes do Centro Comercial.

1.- Cre vostede que há vida fóra do Centro Comercial?
a) Sim, rudimentária e infraumana.
b) A ciência nom puido estabelecê-lo co certeza.
c) Sim, mas por fortuna os nossos mísseis estám terminando com ela.
d) Quando compro nom me questiono nada.

2.- Quantos nenos de outros paises estaria você disposto a sacrificar para adquirir um telemóvel de terceira geraçom?
a) Mais de três pareceria-me mal.
b) Chegaria até dez se me garantissem prestaçons de última tecnologia e um ano de chamadas gratis.
c) Até mil, mas só negros ou árabes.
d) Os que fagam falta, a condiçom de nom me enterar.

3.- Indique o grao de acordo com a legalizaçom no nosso país do trabalho infantil, da supressom da jornada laboral de 8 horas e do salário mínimo interprofissional para que os produtos fabricados aqui estejam nas mesmas condiçons que noutros paises:

MUI DE ACORDO ALGO DE ACORDO POUCO DE ACORDO NADA DE ACORDO




4.- As multinacionais reclamam a possibilidade de que ademais de interromper as películas con anúncios podam empregar como soportes publicitários as obras clássicas. Em que parte da Gioconda preferiria que colocara Coca-Cola o seu logo?
a) Na frente.
b) No peito.
c) Sobre os ombros.
d) Pensava que a Gioconda era umha criaçom de Coca-Cola.

5.- Por quê cousas cre você que vale a pena luitar, arriscar a vida, renunciar à felicidade, ao seu tempo, aos seus filh@s, negociar a sua dignidade ou vender os seus órgaos (ou os de outros)?
a) Um televisor com ecrá de plasma.
b) O último modelo Nokia.
c) Fazer o ridículo num programa de Tele-5.
d) Por cousas como estas estaria também disposto a lançar bombas.

6.- Que levaria você a umha ilha deserta?
a) A tarjeta do Corte Inglés.
b) O Corte Inglés.
c) “Las rebajas de enero”.
d) Umha pistola para que nom me rouben a tarjeta do Corte Inglés.

7.- Segundo un estudo, os consumidores espanhois gastam meio milhom de euros cada minuto (478.042 exactamente): os primeiros de Europa em consumo de cosméticos e cirurgia estética, os segundos do mundo en consumo de pornografia via internet e entre os dez primeiros no consumo de turismo sexual... Que opina você destes dados estatísticos a nível mundial?
a) Em turismo sexual devemos melhorar: a prostituiçom infantil salva da fame a muitas famílias do terceiro mundo.
b) Por patriotismo um deveria de estar disposto a cambiar o nariz ao menos umha vez ao ano.
c) Os parados espanhois deveriam gastar mais para melhorar o ranking.
d) Nom se devem misturar o consumo e a política.

8.- Parece-lhe justo que, enquanto um carro pequeno custa mais de 9.000 euros, as paisagens nevadas, o céu estrelado e a cor azul continuem a ser gratuitos?
a) Se nom se podem comprar é que nom valem nada.
b) Gostaria mais se só os puideramos ver os ricos.
c) Entre um ceo estrelado e um carro há diferenças: o céu estrelado deveria ser mui barato.
d) Privatizar a cor vermelha seria mais rendível.

9.- Quais som as imagens que mais lhe angustiam quando pensa no futuro da humanidade?
a) Um televisor desligado.
b) O Carrefour fechado.
c) A desapariçom das valas publicitárias.
d) Estou segur@ de que Bill Gates arranjaria qualquer problema que surgira.
e) Quando compro nunca penso no futuro da humanidade.